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domingo, 22 de março de 2015

Travel log #5 - Obrigado Nova Zelândia!



Já estamos nos despedindo deste maravilhoso país para nosso próximo destino, a Austrália. Quase um mês aqui que passou muito rápido! Muitas amizades, diferentes culturas, inigualável beleza natural a pessoas muito, muito educadas! Já estamos sentindo saudades desta terra de tantas atrações, como rios e lagos de águas totalmente transparentes, glaciers (geleiras), vulcões, águas quentes espirrando da terra, piscinas de lama e uma infraestrutura incrível para receber bem os turistas.

O país tem aproximadamente 4.5 milhões de habitantes, e em geral, cerca de 3 milhões de turistas passam aqui todos os anos... O Brasil deveria aprender com os Kiwis como se pode ganhar dinheiro com o turismo de forma honesta e não como ocorre em nosso país, onde o turista (principalmente o estrangeiro) é sempre explorado! Aqui eles nos atendem sempre muito bem! A cada porção de quilômetros nós encontrávamos paradas com banheiros públicos limpos, muitas áreas de camping com infraestrutura completa para atender desde simples barracas a luxuosos motor homes.

Mas antes de nossa despedida, mais alguns lugares maravilhosos que visitamos.

Queenstown - Um dos lugares mais charmosos do país
Antes mesmo de sairmos do Brasil, já tinhamos ouvido falar deste pedaço de terra que é um pequeno paraíso. Na verdade, é difícil escolher "o" lugar mais bonito devido à grande diversidade deste país, mas Queenstown é sem dúvidas um dos lugares mais belos aqui. Uma cidadezinha bem turística e isolada, banhada por um lago de águas límpidas que atrai milhares de turistas pelas belezas naturais e pelos esportes radicais. A cidade respira adrenalina em meio às dezenas de lojas que vendem pacotes para as mais variadas maluquices!




E bem no topo da vila, uma montanha com um teleférico levando ao pico.  Uma vista deslumbrante! De lá partem asa-deltas e paragliders que tentam pousar em um alvo detro lago. Um show com muitos espectadores, torcida e aplausos ao entardecer. Queríamos chegar ao topo, mas ao invés de irmos da forma fácil (de teleférico), decidimos por queimar um pouco de energia e subimos a pé até lá.  Nada muito difícil, mas só chegamos depois de duas horas mata a dentro. Conforme subíamos, a vista se transformava e tornava-se cada vez mais bela, sem contar os Mountain bikers que avistávamos descendo a toda velocidade em trilhas paralelas.



Incrível lugar, recomendamos a todos! Embora os preços sejam um pouco mais caros se comparados ao restante do país (até pela distância), é possivel encontrar hostels com preços bem acessíveis.

Costa oeste e parque nacional Abel Tasman

Em Queenstown fizemos algo que estavam nos recomendando desde que chegamos à Ilha Sul: alugamos um carro. Ficamos 4 dias com o carro e pudemos conhecer toda a costa oeste da ilha, onde encontramos paisagens dignas de cartões postais. Praias lindas e desertas, uma imensa costa com raras casas e praticamente nenhum habitante.

No meio do caminho havia uma geleira
Algo dificil de explicar é um glacier, que é como se fosse um iceberg, mas ao invés de estar no mar, ele fica na terra. Visitamos o Fox Glacier, um geleira enorme, com centenas de quilômetros de extensão. 



Esta geleira se espreme em um vale, entre altas montanhas e fica lá, se derretendo aos poucos. É incrível que, mesmo em uma temperatura consideravelmente alta (cerca de 15°C), a montanha de gelo continue 'gelo', embora a cada ano ela reduza um pouco de tamanho.

Abel Tasman


Ao extremo norte da ilha sul encontra-se o parque nacional mais famoso do país, o Abel Tasman. A infraestrutura deste gigantesco parque é algo inimaginável. As pesoas muitas vezes ficam dias caminhando nas trilhas e acampanho no meio do caminho. Todas as trilhas são extremamente bem demarcadas e a cada determinada distância, existem os Huts (ou Cabanas), que são alojamentos públicos mantidos pelo departamento de conservação com banheiros, cozinhas, quartos com camas e colchões e tudo na mais perfeita ordem. Existe um esquema de reserva para estes Huts, em que você pode fazer de acordo com o seu trajeto dentro do parque. Alguns trajetos podem durar mais de uma semana e fico pensando em como deve ser bom encontrar esta estrutura te esperando após horas de caminhada na mata preservada. Quem não quer utilizar os huts, pode simplesmente montar a barraca a aproveitar toda a infraestrutura provida. Infelizmente só tivemos um dia para visitar o parque, então optamos por pegar um barco para ver toda a extensão do parque, além de uma colônia de focas em uma pequena ilha. Ainda tivemos um tempinho para fazer uma curta trilha de duas horas! Nada mal... :)

Um jeito alternativo (e barato) de viajar.
Já tinhamos lido a respeito, mas demoramos muito pra começar a experimentar este tipo de transporte: carona. Como é facil pegar carona aqui! A carona mais rapida que pegamos foi em 3 minutos e a mais demorada foi à noite, em uma pequena vila no meio do nada: 15 minutos! Acho que ainda estávamos com aquele preconceito sobre segurança e se seria realmete possivel percorrer grandes distâncias desta forma e acreditem, teríamos economizado alguma centena de dolares se tivéssemos começado antes a pedir caronas! Todas as pessoas que conhecemos foram muito cordeais e prestativas e tivemos ótimas conversas enquanto viajávamos! Fica a dica: caronas realmente funcionam na Nova Zelândia! :)


O que mais gostamos na Nova Zelândia
Como já falamos em nossos outros posts, tudo aqui é muito agradável, a simpatia, hospitalidade e cordialidade das pessoas foi algo que nos marcou muito, sem contar os extremos da natureza que só existem aqui. Este é realmente um local para guardarmos na memória!

O que menos gostamos
- O que percebemos desde o início foi a ausência do café da manhã nos hostels, algo tão comum na Europa e até no Brasil. Ao invés de proverem café da manhã, entretanto, os hostels dispõem de cozinhas completas de livre acesso aos hóspedes. Assim, cada um pode peparar suas próprias refeições.

- Sistema de ônibus públicos - Diferentemente do Brasil, o ônibus intermunicipais não são tão frequentes, e muitas vezes é necessário fazer conexões entre cidades. Muito provavelmente devido à pequena população do país e aos baixíssimos preços dos carros. É possivel comprar carros usados japoneses (por exemplo Honda, Nissan) por pouco mais de 2 mil dólares, nada mal, não é?

E assim nos despedimos da Nova Zelândia... 

THANK YOU VERY MUCH KIWIS!

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