Casal Mundo Afora - Registros de uma viagem mundo a afora.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Travel log #10 - Indonesia (e um pouco ainda de Austrália)

(por Lisa)

Lembram da sanguessuga que me pegou? Não!? Então você não leu o Travel log #6. Eu jamais vou esquecer! Disseram que depois de 3 dias começaria a coçar onde ela se grudou, fiquei contando os dias e no quarto dia fiquei feliz por não passar por essa! A coceira horrosa chegou no oitavo dia e durou mais uns 5 dias, pelo menos!

Também vimos animais incríveis como os Wallabys, na pequena cidade de Lismore, que são muito parecidos com os cangurus, porém menores. Passeamos por Nimbin, uma cidade vizinha e menor ainda, a qual tínhamos lido a respeito e ficamos curiosos para ver a cidade dos Hippies.  Ao chegarmos, vimos um povo pra lá de alternativo! Tinham os turistas jovens e os nativos... homens de idade usando roupas de hippie, todos visivelmente adeptos da cannabis. Não gostamos nem um pouco do clima desse lugarejo e muito menos de alguns "senhores" que se achavam donos das ruas e vinham em minha direção me proibindo de tirar fotos ali! Não se fazem mais hippies como antigamente. Onde ficou a "paz e amor"?
Seguimos para Sydney, ver a Opera House e fazer piquinique na praia de Tamarama. Não foi nada de farofa não... piquinique chique, usando a churrasqueira! Muito legal a piscina que tem na praia de Bondi Beach, alimentada com a água do mar.





Mas foi somente em Melbourne, e no ultimo dia de passeio pela Austrália é que vimos os cangurus, as koalas, os dingos (tipo um cachorro selvagem), o plátipo (um estranho animal aquático), o diabo da Tasmânia (esse é muito feio e acho que isso explica seu nome) e outos animais nativos como o wombats (fofo como koala mas com cara de um roedor gigante). Para ver de perto esses animais típicos da Australia, fomos até Healsville Sanctuary, a uma hora de Melbourne. E vale a pena pagar um pouco a mais para ver o show dos pássaros que voam a céu aberto dando rasantes sobre a cabeça do público que se diverte sentado assistindo a obediência dos pássaros. O percurso para se chegar nesse lugar, também foi lindo! Passamos pela região dos vinhos, bem ao lado da Chandon, a champagne mais famosa que conheço. Era outono e muito agradável de ver a cor das folhas se tornando avermelhadas com um céu azul de fundo.

Para mim os últimos dias na Austrália foram de alegria por estar ali, onde tudo é bonito mas de certa ansiedade em ir ao desconhecido sudeste asiático. Eu tinha receio do banho frio, da comida, da lingua diferente e...de que eu não gostaria! E eu não gostei! mas isso foi nas primeiras horas, com o choque térmico dos 30 graus na noite da chegada (e eu usando um meião de lã por baixo da calça), por ser explorado pelo taxista sem taxímetro, e pelo primeiro banho frio...o qual foi congelante mesmo no calor (não lembro há quantos anos não tomava banho frio!). Mas tomando emprestada essa frase sobre Bali: a primeira impressão não é a que fica!!!

No primeiro dia achamos tudo estranho, ruas muito estreitas, mais da metade dos carros que circulam são de taxi, alto movimento de motos, com aqueles que andam na contra-mão e aqueles que andam em cima da calçada...quando essa existe! Ficamos muito surpresos com o culto a religião Hindu! A cada manhã eles colocam uma cestinha de palha em frente ao comercio. Ali tem folhas verdes, flores, arroz cozido, um incenso ou cigarro e água. Vimos várias vezes eles fazerem o ritual de acender o incenso quando colocam a cestinha no chão. 



Logo entendemos que por aqui tudo gira em torno do turista. Há tanto comércio que é impossível você andar sem estar com a cabeça virada para o lado olhando o que tem lojinha-após-lojinha! As vezes, eu não queria comprar, apenas saber o preço, olhar melhor o material e andar um pouco mais pra ver outras coisas (mulheres me entendem!) Aqui isso não funciona nos camelôs! Todos começam com valores altos, e o que você paga depende de quanto se pechincha. Isso é muito chato, pois você não sabe quanto vale aquilo e eles insistem e dizem "you price", como quem diz "você faz o preço". Nem sempre é fácil se livrar, mas achei uma técnica ... eu olho para o Everton e digo a eles: "desculpe, mas ele não gostou!" e assim não insistem.

Estava contente com o fato de que eu não precisaria fazer mímicas para se comunicar pois o povo aqui se vira bem no inglês. Poucos são fluentes e a maioria fala o básico num sotaque bem engraçado, onde trocam o "F" por "P", por exemplo quando terminou a massagem a moça querendo dizer "Finish", disse "Pinish"! Talvez isso tenha influência do "coffee", que em indonésio é "kopi". Bem, falando em café, eles possuem um dos cafés mais caros do mundo, pois é, nem tudo por aqui é barato! Dizem que o café de Civet ou kopi Luwak, tem maior qualidade porque o animal silvestre Civet, seleciona as sementes de café que ele come e durante a digestão as enzimas e bactérias do animal fornecem uma qualidade superior as sementes que passam intactas pelo intestino. Assim, os grãos inteiros de café são processados e defecados e vendidos como um café bem especial! Nós experimentamos o "cafezes"!! Foi num supermercado, onde tinha degustação e o pacotinho com menos de 100 g era vendido por 25 dólares. Ahh! Sobre o gosto? Forte, mas simplesmente café!

Completei meus 4.0 na praia de Kuta, em Bali! Foi o aniversário mais diferente que eu poderia ter!
Como dia 15 de abril é uma data muito importante...hehe... tinha festa religiosa (Hindu) por aqui...daquelas que só acontecem duas vezes por ano. Então, depois de surfar, comprar presentinhos numa loja com preço na etiqueta (para não precisar pechinchar), e almoçar num restaurante típico, comendo com garfo e colher (pra que faca?!), fomos observar a festa, onde na cultura deles, levam cestas com oferendas nos templos, onde as mulheres vão muito bem trajadas com blusas de rendas, sarongs e cintos de tecido e apliques nos cabelos também bem penteados! E nesse dia eles me conquistaram! Todos me autorizaram e descobri que adoram ser fotografados! Que povo humilde e simpático!



Apesar de que não conseguimos ver um pôr do sol sossegado na praia ou ter uma simples conversa sem ser interrompido a todo instante por alguem vendendo alguma coisa. Seja produtos como pulseirinhas, chapéus, arco e flecha (??), chinelos, e acreditem...até cigarros! Seja serviços como massagem nos pés, nas costas, no corpo, tatuagem de henna, trancinha em cabelo. Infelizmente dizer "não, muito obrigada" ou "já comprei, hoje não", é o mesmo que dizer "ok, fique ai e continue insistindo". As vezes me sinto um pouco mal em me fingir de surda, pois ignorando é uma maneira de eles desistirem e seguirem até o proximo turista.

No dia seguinte, o Everton estava inspirado a iniciar com o surf. Ele ja estava decidido em aprender desde que estivemos em Byron Bay na Austrália. Que orgulho de ver ele subindo na primeira onda sobre uma long board! Fomos mais algumas vezes surfar no mar do Índico!



Passei do receio à paixão pelo lugar! Assim resolvemos estender alguns dias por aqui já que a sensação é que EVERY DAY IS SATURDAY!

sábado, 18 de abril de 2015

Travel log #9 - Indonésia - Primeiras impressões



Ao chegarmos em Bali, após quase dois meses em países 'desenvolvidos' - como costumamos chamar - não posso dizer que a primeira impressão da Indonésia tenha sido das melhores. Logo de cara, uma loucura no trânsito! Motoqueiros sem capacetes - às centenas - dividindo espaço com os carros em ruas estreitas onde o que vale é a lei do maior. O uso de buzinas forma uma melodia de 'Beeps' e coitado do pedestre que precisar atravessar! Chegamos no hotel que havíamos reservado, era tarde, fazia uns 30 graus, mas a sensação térmica talvez fosse de uns 38 °C, pois a gente não parava de transpirar. Após o primeiro banho frio da viagem, decidimos dormir e ver no dia seguinte o que o sul de Bali reservava para nós. Apenas um comentário: os banheiros dos hotéis que ficamos, não possuem chuveiro, um box, ou algo parecido com o que estamos acostumados. Simplesmente existe uma ducha de mão, no meio do banheiro. Depois de cada banho, fica tudo encharcado!

Ao sairmos cedo pela manhã para caminhar e conhecermos a cidade, começou a dor de cabeça dos milhares de vendedores realmente persistentes, querendo empurrar de tudo pra gente. Quem já esteve no Paraguai, em Ciudad del Este, tente imaginar o mesmo comportamento dos vendedores, mas eu diria que no mínimo umas três vezes pior! Sem contar que nada tem um preço indicado, então temos que perguntar item a item, e é claro que para os gringos o valor será bem maior, então tudo tem que ser na pechincha. Mesmo em artigos baratos, no estilo R$1,99, o preço sempre começa em IRP 150.000,00 (sim! Cento e cinquenta mil Rupias! Isso me lembra os planos Cruzado, Cruzeiro, etc., nos anos 80) o equivalente a uns R$ 35,00. Se tiver paciência para negociar e realmente quiser comprar, talvez consiga levar por 1/5 do preço original.

Nós realmente não gostamos disso e após estarmos quase um dia em Bali, a sensação era realmente de que queríamos ir embora! Vamos seguir viagem, era o que secretamente pensávamos, sem comentar muito o assunto entre nós.



Paciência é uma virtude!

A adaptação pode demorar um pouco e você precisa começar a se deixar levar pelas diferenças... No segundo dia, começamos a relaxar e a nos encantar pela cultura local. Lembro-me que pelo terceiro dia, mais ou menos, comentamos algo como 'Até que estou gostando mais daqui'. Ambos concordamos.

Na sequência foi a adaptação ao banho frio, ao banheiro todo molhado após os banhos, aos insistentes e inoportunos vendedores de rua, às minusculamente estreitas Gangs (esta é a forma como as vielas são conhecidas) sempre abarrotadas de um fluxo contínuo de motocicletas e carros...

A Indonésia é um país gigante, localizada entre dois continentes (Ásia e Oceania) com mais habitantes que o Brasil. É formada pela inimaginável quantidade de 17.508 ilhas. Com um povo simples, que trabalha duro e que sente na pele a disparidade da moeda em comparação com alguns vizinhos, eles estão tentando aos poucos se adaptar aos tempos modernos. A Indonésia é um país declaradamente muçulmano, com um presidente muçulmano, mas que tem em Bali uma situação diferente: aqui a maior concentração é de Hindus. Com a chegada do Islamismo na Indonésia por volta do ano de 1478, alguns habitantes da ilha de Java que não conseguiram se adaptar aos novos costumes, acabaram migrando para a ilha de Bali, que hoje é o maior destino turístico do país.



Depois de uns dias, começamos a perceber que o Balinês é um povo muito simpático, afetuoso e respeitoso. Só estando aqui para entender e sentir a vibração do lugar.

Na sequência, eu (Everton) fui fazer aulas de surf pela primeira vez até que não fui tão mal! A Lisa pode confirmar que já consegui ficar em pé na primeira onda que peguei! :)

Ainda temos muito a contar, mas vamos fazer isso no próximo post... Hoje a Lisa foi fazer Yoga aqui em Ubud, que fica no centro da ilha, na escola mais conhecida de Bali, mas deixo pra ela contar a experiência depois!

No menu de 'Fotos' acima,várias fotos de Bali!

Um abraço!

Everton

terça-feira, 14 de abril de 2015

Travel log #8- Indonesia - Aniversário em Bali



Chegamos ontem a noite (13-04-2015) em Bali na Indonésia. Dezenas de taxistas esperando na saída do aeroporto pra tentar fisgar um gringo e fazer uma corrida... Grande parte dos táxis aqui não usam o taxímetro. Ja tínhamos lido no Lonely Planet (nosso guia de viagem) que só havia uma empresa confiável, a Blue Bird. O problema foi encontrar ontem a noite o tal do taxi Blue Bird, já que eles não são autorizados a entrarem no aeroporto e já passava das 22h... Nós ainda com roupas de frio (enfrentamos um friozinho de cerca de 10 graus em Melbourne no mesmo dia), descobrindo da pior forma como é calor por aqui, vencidos pelo cansaço depois de horas de viagem, acabamos cedendo e pegamos um taxi 'oficial' do aeroporto. Pagamos mais de 10 vezes do que seria o valor de um taxi com taxímetro funcionando. "Bem vindos a Bali", foi o que o taxista arranhou com inglês bem mequetrefe... :)

Mas não vou ainda falar da cidade não! Terá outro post pra isso em breve. O motivo desta curta publicação é só pra desejar um FELIZ ANIVERSÁRIO pra minha parceira de viagem!

Hoje (15 de Abril) a Lisa completa seus 40 aninhos aqui na Indonesia... É um motivo mais que suficiente pra ter festa por aqui!

Sou muito grato por ter a Lisa na minha vida, como minha esposa e como minha parceira nesta aventura!

Happy birthday Lisa!


Everton

Nosso primeiro almoço em Bali



Update #1 - Só uma foto pra mostrar como foi o aniversário da Lisa :)

Obs: Novas fotos adicionadas da Austrália e também de Bali! Clique no menu 'Fotos', acima...

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Travel Log #7 - Australia - Brisbane, Sydney and Melbourne



O tempo passou tão rápido aqui na Austrália... mal deu tempo de atualizar o blog e nossa temporada aqui ja está acabando... É hora de falar um pouquinho mais deste país gigantesco que muitas vezes é chamado de continente - quase do tamanho do Brasil.

É claro que seria impossível visitarmos todas as regiões, tanto pelas distâncias percorridas e o tempo requerido, quanto pelo valor da moeda - este é um país bem caro para os pobres brasileiros, então decidimos por uma rápida passada em três das principais cidades: Brisbane, Sydney e Melbourne, além de uma parada em uma pequena cidade do interior: Lismore.

Brisbane

Brisbane é uma cidade interessante, nem grande, nem pequena. Com seus 2 milhões de habitantes lembra muito Curitiba... Não foi raro estarmos andando pelas ruas do centro e encontrarmos similaridades com nossa capital paranaense. O centro (chamado aqui de CBD) tem muitos prédios modernos com uma arquitetura lindíssima! É comum ver engravatados andando pelas ruas e também muito luxo. Carros imponentes e lojas caras.
O Rio Brisbane que serpenteia pela cidade permite que um sistema de ferries funcione na cidade. Existem inúmeros barcos cruzando o rio o tempo todo em direção às dezenas de portos. Um jeito rápido de encurtar distâncias. Para os que viajam de maneira mais econômica, por assim dizer, vamos deixar uma dica: Existe um ferry gratuito que parte a cada meia hora para os principais portos... basta esperar pelo ferry vermelho! :)

O que mais chamou atenção na cidade foi a praia artificial em South Bank. Quando nossos anfitriões Michael e Suzanne nos disseram para levar roupas de banho para este lugar,  não imaginávamos que seria tão interessante (no Travel log #6 a Lisa já comentou sobre esta praia). Desviando um pouco o assunto, é importante comentar como a gente cruza com pessoas interessantíssimas em nossa viagem. O Michael que mencionei acima nos contou de uma viagem que fez no passado com 5 amigos... Eles fizeram uma 'vaquinha' pra comprar um pequeno veleiro e começaram uma viagem navegando por vários paises do mundo. O veleiro era tão simples que as velas eram panos velhos, costurados um no outro... Com o tempo, acabaram melhorando um pouco algumas coisas. A viagem durou varios meses até naufragarem na costa da Itália. Todos sobreviveram do ocorrido e agora, 30 anos depois, eles ainda se encontram de tempos em tempos para relembrarem as aventuras. Pudemos ver reportagens de jornal da época,  a rota que eles fizeram e ficamos horas ouvindo as aventuras! Este é um perfeito exemplo de pessoas que tomaram uma atitude de mudar, de ver o mundo, de sair da zona de conforto. É extremamente evidente o bem que isso fez em suas vidas.


Gold Coast, Surfers Paradise e Byron Bay



A costa leste ao sul de Brisbane é muito famosa pelo surf. Aqui na Austrália as crianças aprendem surf nas escolas, então imaginem a quantidade de pessoas no mar em suas pranchas... Praias badaladas, gente bonita e muitas festas... Apesar de Gold Coast ser o lugar mais turístico (tem até Aeroporto internacional), o lugar preferido por muitos nativos é Byron Bay. Ficamos só um dia por lá e, embora eu quisesse fazer umas aulas de surf, o clima não estava muito propício - já está começando a fazer uns dias mais frios por aqui. Mesmo assim, curtimos o lugar e caminhamos bastante pelas trilhas que acompanham as praias. Aos brasileiros que não estão acostumados com isso, nestas praias existem mulheres fazendo topless, portanto, não deixa de ser uma atração turística a parte ;)



Sydney

Embora seja a maior e mais famosa cidade do País, esta não é a capital do país. A capital é Canberra, uma cidade planejada com este fim, muito similar ao que ocorreu com Brasília.
Ao chegarmos, fomos direto aproveitar o tempo bom para conhecer o mais famoso cartão postal da cidade - talvez até do país - o Opera House. Este imponente centro de espetáculos se assemelha com algumas obras do Brasil: Demorou 14 anos a ser concluído (muito depois do esperado) e teve uma variação de custo de mais de 1000% em relação ao planejado.



Praias de Sydney

A praia mais famosa da Austrália fica aqui: Bondi Beach (pronuncia-se bon-dai). Esta praia é tão badalada que existe até uma série de TV filmada aqui, o programa Bondi Rescue. É tosco, mas interessante pra ouvir um pouco do sotaque australiano.
A praia em si não tem nada de muito bela, mas uma enorme fama e história,  por estar em um bairro da cidade. É muito tradicional entre os locais.

Embora seja uma cidade de um bom padrão, eu (Everton) particularmente não me identifiquei muito com o local. Não sei explicar ao certo o motivo, mas acabei preferindo as outras cidades do país. Ao que parece, as pessoas aqui são consumistas ao extremo, dando mais importância ao 'ter' do que ao 'ser'. É claro que não posso generalizar... ficamos pouco tempo aqui para ter uma visão mais concreta, mas é algo percebido.

Melbourne

Mais uma grande e bela cidade. O luxo de muitos prédios comerciais chama a atenção. Pessoas bem vestidas na rua, trânsito pesado, uma típica cidade grande de país desenvolvido. Sem dúvida um local que chama a atenção. O transporte público é muito bem estruturado, com ônibus, trens, bondes uma malha de ciclovias bem desenhada e mais uma vez o toque de um país com pessoas civilizadas: tudo é muito limpo e organizado. Tudo funciona.

Ahhh... como o Brasil poderia ser se não fosse a corrupção!

Estamos na casa de um casal muito simpático que nos falou algo muito interessante. Eles ja viajaram por vários lugares do mundo - e adoram viajar - mas por mais que vejam novas culturas e experimentem novas experiência,  eles sempre percebem como o pais deles é bom e como é bom voltar pra casa. Para eles, este é o melhor local para se viver. Infelizmente, este não é o tipo de sentimento que tenho pelo local que nasci. Ahhh... Brasil, quantos problemas você tem!


Nível de vida
Indiscutivelmente, os Australianos possuem um nivel de vida mais elevado que os Neozelandeses. Percebe-se muito - e ouve-se dos próprios australianos - que eles são muito consumistas, copiando os estadunidenses. Isso é fato. Os carrões nas ruas, as lojas de grife mais caras do mundo, o modo de se vestir...
Onde há muita riqueza, entretanto, também há pobreza. É comum ver nas ruas pessoas pedindo esmolas e até dormindo em barracas improvisadas em praças, coisa que praticamente não vimos na Nova Zelândia. Aqui parece haver um gap social maior entre ricos e pobres... Nada comparado ao nosso querido país, mas algo comum em paises extremamente capitalistas.

Na seção de fotos (clique aqui) tem várias fotos da Austrália e também algumas novas fotos da Nova Zelândia.

Um abraço e um bom final de semana!

Everton